Foto tirada por: Keilla Bachót |
Quarta-feira (16), voltando da escola me deparei com essa cena que muito me
chamou a atenção. E assim que vi esses dois, vi que tinha que postar aqui.
Num
país cercado de problemas sociais como a Saúde, Educação e tantos outros que ouvimos
na mídia, achei que poderia relacionar essa imagem ao transporte público. Já
que os transportes que deveriam facilitar na locomoção da população não
correspondem às leis de acessibilidade para deficientes físicos, e criticar o
mau tratamento que os idosos muitas vezes recebem de motoristas que se recusam
a parar para eles, já que não pagam passagem.
Mas
comecei a reavaliar a cena daquela quarta, e vi que não era bem essa a mensagem
da imagem, comecei a ver a forma simples como se vestiam, o rosto da mulher
marcado não só pela idade, mas também por ter tido uma vida de luta para dar
uma vida melhor aos seus familiares, o que nos faz concluir que são de uma
família pobre. E enquanto carregava a senhora no carrinho, o homem falava para
os seus conhecidos:
─
Óia a véia no carro!
E
ela correspondia àquilo com um sorriso no rosto. Fiquei fascinado com aquela
simplicidade, rapidamente peguei um celular e pedi para a minha colega Keilla
Bachót que fosse tirar a foto, e fiquei ainda mais surpreso. Com mais simplicidade
ainda pararam para que ela tirasse a foto, fizeram uma pose e se despediram da
“fotógrafa”.
Na
verdade nem conheço aquelas pessoas, mas acredito que elas devem enfrentar
muitas dificuldades, e nem por isso deixam de colocar um sorriso no seu rosto.
E é nessas pequenas coisas que percebemos que não importa o tamanho do
problema, mas sim a forma como vamos encará-lo.
Autor:
Isaque Lins
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